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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Homenagem da Tv Tribuna ao Hino da X9 !!!




O Blog Carnaval no Foco traz essa belissima homenagem da Tv Tribuna ao Samba e à X9 de Santos , pois esse hino é maravilhoso e com esse arranjo ficou ainda melhor.

A homenagem contou com a presença da Orquestra Sinfonica de Cubatão e com grandes sambistas que fizeram parte da história da X9 , além de sambistas de outras agremiações santistas que compareceram para fazer parte desse evento.

Vale lembrar que o hino da X9 Santista também foi incorporado pela X9 Paulistana como hino oficial da agremiação.

O hino foi composto pelo compositor Marinheiro em 1967 e à partir de 1968 se tornou o hino da agremiação santista.

Convido a todos a desfrutarem de momentos especiais e de pura emoção acompanhando essa matéria.

terça-feira, 26 de junho de 2012

X9 Paulistana - Entrega da Sinopse!!!

A escola de samba X9 Paulistana anúnciou a data da entrega da Sinopse de Enredo para o Carnaval 2013.

A entrega acontecerá no dia 1 de Julho de 2012 , a partir das 18:00 , nessa data também haverá uma esplanação do Enredo com o Carnavalesco Flavio Campello.

Vale lembrar que a entrega acontecerá em seu novo endereço da quadra que agora se localiza na Vila Guilherme.

Endereço: Rua Ité , 77 - Vila Guilherme

         Maiores informações:

               www.x9paulistana.com.br

Homenageado da semana : Inocêncio Tobias, o Mulata!!!

Em 1953, Inocêncio Tobias, o Mulata, cria um movimento para reorganizar o antigo grupo carnavalesco, criando no dia 4 de setembro o Cordão Mocidade Camisa Verde e Branco. Logo no seu primeiro ano desfilando como cordão, o Camisa Verde vence o desfile de cordões, com o enredo Quarto Centenário. O Camisa ainda seria campeão como cordão mais quatro vezes: 1968, 1969 e 1971, ano este em que os cordões já estavam em decadência com a popularização das escolas de samba. A partir de 1972 o Camisa segue o caminho natural, tornando-se escola de samba com o fim do desfile de cordões, chegando ao primeiro título em 1974.

Durante a época da Ditadura Militar, a escola tentou produzir um enredo sobre João Cândido, herói da Revolta da Chibata, porém esta proposta foi censurada pelos generais da época.

Em 1980, Inocêncio Tobias, morre deixando a presidência do Camisa Verde nas mãos do seu filho Carlos Alberto Tobias, que dirige a escola apoiado pela Mulher Magali e sua mãe Cacilda Costa, a Dona Sinhá (esposa de Inocêncio Tobias).




Fonte:http://www.camisaverde.net/imortais.html

Paulo Barros será consultor de carnaval da Renascer de Jacarepaguá!!!

Foto de : tudodesamba.com.br
O carnavalesco Paulo Barros campeão do carnaval carioca em 2012 assinou contrato com a escola de samba Renascer de Jacarepaguá do grupo de acesso A e será o consultor de carnaval da agremiação no carnaval 2013.

Além da criação do enredo ,Paulo Barros também terá a função de fornecer orientações sobre o projeto artistico da agremiação.

A Renascer prometeu para a tarde desta terça-feira (26) o anúncio do seu Enredo rumo ao Carnaval 2013.

 

segunda-feira, 18 de junho de 2012

X9 Paulistana - Festa de Lançamento do Enredo 2013!!!

Dia 30 de junho acontece a festa de lançamento do enredo 2013 da escola de samba X9 Paulistana.

O evento acontecerá no novo endereço da quadra da agremiação, agora localizada na Rua Ité , 77 no bairro Vila Guilherme , tendo seu inicio as 21:00, com entrada franca.

O tema do enredo é guardado a sete chaves pela escola e também por seu carnavalesco Flavio Campello , que esse ano assinará o enredo sozinho.

Maiores informações:

Seu Nenê - Homenageado da semana!!!

Alberto Alves da Silva ,também conhecido como Seu Nenê (24 de julho de 1921 — São Paulo, 4 de outubro de 2010) foi um sambista paulistano, fundador e ex-presidente da Escola de Samba Nenê de Vila Matilde.

Sua história como sambista se confunde com a da escola que leva o seu nome, pois em 1949, quando ele e os demais fundadores resolveram oficializar a criação da escola de samba, se deram conta de que ainda não haviam escolhido um nome para ela. Foi então que um dos funcionários do órgão de registro sugeriu que dessem o nome de um dos integrantes, que parecia o mais animado entre eles, à escola. Este viria a ser o presidente da Nenê da Vila Matilde de 1949 a 1996, quando passou a presidência da escola a seu filho, devido a problemas de saude, sem nunca no entanto deixar de desfilar.

Sambista de raiz, usando sempre seu característico chapéu e com seu forte sotaque paulistano, Seu Nenê por diversas vezes afirmou que tem muito orgulho da escola de samba que ajudou a fundar, principalmente pelo desfile realizado no Rio de Janeiro em 1985 e a viagem a Portugal.

Morreu aos 89 anos em outubro de 2010 após passar algum tempo internado devido a sérios problemas de Saúde.




Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Seu_Nen%C3%AA

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Compositores e Escolas de Sambas : União para o bem do carnaval!!!

Muita gente ainda imagina que carnaval é só em fevereiro , mas a chegada ao meio do ano mostra a grande verdade dos fatos , é nessa época que as escolas começam a se agitar , começam divulgar os seus enredos , fato que traz muita alegrias àqueles que não veem a hora desse momento chegar.

Estou falando dos compositores de sambas-enredo , que nessa época recebem as sinopses de enredos , tiram suas "canetas" da gaveta e vão em busca de inspiração para suas obras.

Muitos compoem para várias escolas , fato que demosntra a quebra de barreiras entre as agremiações , pois até um passado não muito distante algumas agremiações tinham suas alas de compositores fechadas , ou seja , só aceitavam sambas de autoria dos compositores da própria escola.

Mas em contrapartida tal ocorrência também vem demonstrar a falta de identidade de alguns compositores com suas agremiações , pois a busca pelo reconhecimento e também o fator financeiro fazem os compositores migrarem de uma agremiação para outra ,e muitas vezes não chegam nem a criar uma identificação com tal entidade.

Muitos condenam tal situação e sugerem a volta das "alas fechadas" , pois dizem que essa falta de identidade que está levando à ausência de grandes obras carnavalescas.

Mas , no meu ponto de vista , a ausência de uma grande obra , ocorre mais pela mudança e evolução do carnaval do que referente à falta de identidade dos compositores com as escolas , pois antigamente os compositores tinham mais liberdade para criar suas obras , hoje muitas vezes o enredo é patrocinado , e esses enredos tem a necessidade de ser colocadas palavras ou até mesmo frases relativas ao patrocinador no samba , ocasionando assim na necessidade do compositor em deixar a liberdade poética de lado e se render a essas obrigatoriedades de enredo.

Eu acredito que algumas coisas nesse ambito tem que ser revistas e discutidas , pois não basta simplesmente as agremiações buscarem o 'fechamento" dessas alas , tem que buscar oferecer uma condição melhor aos seus compositores , pois entre essa falta de identidade dos compositores, também existe a falta de valorização que os mesmos recebem em determinadas agremiações.

Além do fator financeiro , essa "desvalorização" em suas respectivas escolas , faz com que os compositores busque novos horizontes , novos rumos e assim acabam migrando para outras agremiações , e isso acaba fazendo com que as escolas que perdem seus compositores se enfraqueçam internamente nesse quesito.

Analisando mais friamente essa situação ,chego a conclusão de que existe a necessidade mais que urgênte de repensar e discutir sobre esses caminhos que foram tomados , antes que seja tarde e o carnaval perca seu brilhantismo .

Brilhantismo esse que está contido no talento e na inspiração dos compositores , que fazem de suas obras ," seus próprios filhos", e que muitas vezes gastam o que tem e o que não tem , para assim conseguir expor seus trabalhos em prol do carnaval.

A junção do respeito entre entidades carnavalescas e compositores com suas origens, só trariam fatos benéficos ao carnaval , pois todos sairiam ganhando , as agremiações ganharia com ótimas obras e a fortificação de suas alas de compositores , os compositores ganharia com sua liberdade de criação e com sua valorização e os amantes do carnaval com a apreciação de ótimos sambas e carnavais.

O caminho a seguir está mais que evidente , vamos torcer para que consigamos alcança-lo , pelo bem do carnaval , pelo bem das escolas e pelo bem dos compositores .

E de momento quero também desejar uma boa sorte a todos que fazem parte dessa arte que é compor samba , e que suas inspirações estejam sempre afloradas e que assim possam nos agraciar com ótimos sambas nesse carnaval 2013.

"No samba , os compositores são adversários em suas disputas , mas jamais serão inimigos"

Por : Denilson Fornaciari

quinta-feira, 14 de junho de 2012

João Nogueira será homenageado no carnaval paulistano pela Águia de Ouro!!!

A escola de samba paulistana Águia de Ouro já tem enredo definido para o carnaval 2013.

A águia da Pompéia trará para a avenida uma homenagem ao cantor e compositor João Nogueira".

O enredo que será desenvolvido pelo carnavalesco Claudio Cavalcante , mais conhecido como Cebola , recebeu o título de
"Minha missão. O canto do povo. João Nogueira.

Assim a agremiação buscará melhorar sua posição de 2012 , onde ficou em 12° lugar no carnaval paulistano.




























Fonte:www.sidneyrezende.com

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Tucuruvi - Apresentação do Intérprete Igor Sorriso e homenagem aos melhores de 2012!!!

Foto de : http://www.academicosdotucuruvi.com.br
A Acadêmicos do Tucuruvi promove no próximo dia 16/6 (sábado), a partir das 20 horas, um evento especial em homenagem aos melhores do Carnaval 2012 e apresentação do novo intérprete Igor Sorriso.
A festa será na quadra da agremiação (avenida Mazzei, nº 722 - Tucuruvi) e o ingresso custa R$ 10.
Informações pelo telefone (11) 2204-7342 ou e-mail contato@academicosdotucuruvi.com.br.




Fonte : http://www.academicosdotucuruvi.com.br/noticias11.html
Fonte: Diretoria de Comunicaç
ão

Pé Rachado - Um dos maiores nomes do Samba Paulistano!!!

Sebastião Eduardo do Amaral, também conhecido como Pé Rachado, foi um famoso sambista de São Paulo, presidente da Vai-Vai e da Barroca Zona Sul, escola do qual foi fundador.

Nascido em Varginha, Minas Gerais, com apenas 18 anos foi para São Paulo em busca de dias melhores para trabalhar no ofício de pedreiro nas grandes construtoras. Em Varginha aos 14 anos já organizava um bloco chamado "Voz do Morro"; ao chegar a São Paulo, deparou-se no bairro do Bixiga, que na época que acabara de dar luz ao Cordão Vai-Vai.

Como havia poucos instrumentos na bateria, Pé só ingressou um ano depois, em 1931, onde iniciou tocando contra-surdo e posteriormente tornou-se apitador da bateria. Com seu jeito organizador se tornou o primeiro presidente da alvinegra da Bela Vista e expulsou os maus elementos do samba, já que na época a marginalidade era forte e precisava de um grande líder.


Pé brigou até com Patonágua (maior apitador dos tempos de cordão) que apesar de ser ótimo de ouvido era péssimo em disciplina. Pé Rachado se tornou uma das principais personalidades da história da alvinegra do Bixiga, e foi ele quem deu oito campeonatos ao Vai-Vai de 60 a 67, um marco histórico no carnaval de São Paulo. Ajudou a fundar a Confederação das escolas de samba e cordões e posteriormente a Federação.

Além da Vai-Vai, Pé desde Minas tinha uma paixão, a Estação Primeira de Mangueira, do Rio, onde foi batuqueiro e diretor de harmonia aprendendo muito, inclusive em matéria de ritmo e desenvolvimento de carnaval.

Porém, intrigas no início dos anos 70 fizeram com que Pé nomeasse José Jambo Filho (Chiclé) como presidente em 1972, e em 1973 definitivamente se afastou da Vai-Vai.

Ao se afastar da Vai-Vai, Pé Rachado andou por muitas escolas com seus seguidores: em 74 desfilaram na Camisa Verde e Branco, onde foram campeões, prometendo a si próprios que montariam uma escola de samba diferente. Depois do desfile, Pé Rachado ficou um bom tempo no Rio de Janeiro, no Morro da Mangueira, em parceria do seu grande amigo Cartola, que o incentivou a fundar uma escola, pois segundo ele, um grande sambista tinha que ter a sua escola.

Na noite de 7 de agosto de 1974, Pé Rachado reuniu antigos membros da Vai-Vai, além de outros sambistas da Vila Mariana em sua casa, para fundar a escola Barroca Zona Sul, da qual também foi seu primeiro presidente.

 




Fonte : http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A9_Rachado

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Mestre Odilon na União da Ilha!

Foto de :www.sidneyrezende.com
Agora é oficial, na noite desta quarta-feira, o presidente Ney Fliardi anunciou a contratação de mestre Odilon, que a partir de agora, dividirá o comando da bateria da União da Ilha do Governador, com mestre Riquinho.

O Presidente da União da Ilha aproveitou para divulgar que em breve anúnciará também a contratação de um diretor pra comandar com exclusividade o quesito evolução.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Nenê de Vila Matilde - Festa de lançamento do Enredo 2013!!!

A escola de samba paulistana Nenê de Vila Matilde organizará a festa de lançamento do seu enredo 2013 no próximo dia 9 , e contará com grandes atrações.

A agremiação que comemora o seu retorno à elite do carnaval paulistano tem muito que comemorar e para presentear a comunidade matildense apresentará nesse evento, o show do Grupo Olodum , além do grupo Batucando e também do Show da Nenê de Vila Matilde.

A escola trata ainda como segredo o tema do enredo , e promete só divulgar durante a festa de lançamento.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Mocidade Alegre - Confira a sinopse de Enredo 2013!!!

Foto de : www.mocidadealegre.com.br

Desenvolvimento do Enredo
Setor 1
A Sedução Me Fez Provar, Me Entregar à Tentação...
Setor 2Nos Pecados Capitais, a Minha Redenção... Ao Ceder à Tentação Cheguei aos Céus
Setor 3A Tentação de Realizar o Impossível – Ou Será o Possível?
Setor 4Reescrevendo Romances e Fábulas... E Se... O Desfecho Fosse Todo Seu?
Setor 5Não Resisti à Tentação de Conhecer o Futuro... Da Versão Original, Qual Será o Final?

Sinopse do Enredo
ApresentaçãoSob a luz do Carnaval, a Mocidade Alegre resgata um dos princípios fundamentais da folia, que é a reinvenção da realidade, onde se pode por o mundo de cabeça pra baixo e – ainda assim – irradiar felicidade plena,
Este enredo é um convite à sedutora tentação de assumir o papel de criador, de reinventar histórias que nos foram apresentadas ao longo dos séculos, de mudar o rumo dos fatos e até mesmo de visitar o futuro, garantindo assim um amanhã mais justo e feliz,
Entregue-se à tentação de reescrever a nossa história... Afinal, da versão original de tantos dogmas, leis naturais, fábulas e realidades que aprendemos vida a fora, qual será o final???
E a sedução é pra contagiar você, comunidade guerreira, que sempre defende nosso pavilhão com muita emoção! Vamos cantar, dançar, vestir nossa fantasia... Vamos fazer do nosso jeito, com a nossa cara... Vamos seduzir o mundo com o nosso samba!

Rumo à tentação de transcender, mais uma vez, os limites da alegria e agora da sedução, porque...
A Vitória Vem da Luta... A Luta Vem da Força... E a Força da União!
Valeu Comunidade!




A Sedução Me Fez Provar, Me Entregar à Tentação...
Aceite, sem medo, o convite da Mocidade Alegre... Deixe-se seduzir pela possibilidade de assumir o papel de criador... Prove do fruto proibido e seja você também capaz de dar novos desfechos às verdades, histórias e conceitos que nos foram apresentados desde sempre... Sinta o fascínio de poder reinventar o mundo!
Deixe-se seduzir pela inebriante sensação de mudar os rumos dos fatos... Entregue-se à essa tentação!!!



Nos Pecados Capitais, a Minha Redenção... Ao Ceder à Tentação Cheguei aos Céus
Desde sempre aprendemos que, ao ceder à tentação do pecado, conheceremos as trevas... Mas hoje a Mocidade Alegre refaz o final e mostra que, pecando, alcançaremos a redenção,
Na vaidade, nos tornaremos mais bonitos e atraentes... Graças à luxúria, poderemos compartilhar o prazer... A inveja nos fará despertar para procurarmos nossos talentos... É com a ira que mostraremos nossa força e ganharemos respeito como guerreiros... Não fosse a preguiça, como poderíamos amar o aconchego de nossos lares?... A avareza nos trará economia e riqueza... Bem aventurados os gulosos, pois saberão sentir os sabores do mundo!
Deleite-se... Sinta-se à vontade para sucumbir ao pecado sem culpa e assim, no nosso final, você conquistará os céus!!!


A Tentação de Realizar o Impossível – Ou Será o Possível?
Em algum momento da nossa vã existência, todos nós imaginamos – ao menos por um dia – poder realizar feitos impossíveis – ou serão possíveis?
Seja na ciência, seja na arte, vem a irresistível tentação de refazer as regras da vida e o compasso da existência, dando vazão às loucuras que passam a ser nossa razão... Fascinante é a sensação de poder dar novos horizontes aos limites humanos... E assim será!
No desafio à lógica e às leis naturais, será possível ao homem voar na imensidão, descobrir o elixir da eterna juventude e até mesmo viajar para outra dimensão,
Desafie os limites. Ouse reinventar a criação. Brinque de Criador!


Reescrevendo Romances e Fábulas... E Se... O Desfecho Fosse Todo Seu?
Quem nunca assistiu a um filme, leu um livro, assistiu a uma peça de teatro e teve a ousadia de imaginar-se reescrevendo histórias e decidindo outro destino para alguns personagens que tanto povoaram o nosso imaginário, propondo-lhes novos caminhos? É carnaval... O que nos impede de realizarmos esse sonho?
Tão fantástico quanto “Era Uma Vez...” ou “Felizes Para Sempre” é poder reescrever os finais, dando vida e voz ao “Se”...
...E se Robin Hood tirasse dos pobres e desse aos ricos?...E se o Lobo Mau fosse perseguido pela Vovozinha? ...E se a malvada fosse Branca de Neve?
E se...


Não Resisti à Tentação de Conhecer o Futuro... Da Versão Original, Qual Será o Final?
Dos tantos devaneios possíveis pelo direito de refazer os finais, talvez o mais enigmático e encantador seja a chance de avançar no tempo e conhecer o amanhã...
Se você algum dia sonhou com um mundo de paz, amor, prosperidade e união, a Mocidade Alegre – pela força da magia do próprio carnaval – reescreverá o futuro, pois um sambista jamais perde a esperança, e tem na união sua força maior. O amanhã será melhor, porque somos nós sambistas – portadores de tantos sonhos e ilusões – que o estamos construindo, com a força dos nossos pavilhões... Juntos, unidos, reunidos.
Não podemos mudar e melhorar o nosso futuro se continuarmos acreditando, todo dia, nas mesmas coisas. Portanto, liberte-se... Reinvente-se... Se entregue você também à tentação de refazer o final... Aceite o convite da Mocidade Alegre a recriar o seu destino...



...E o “Final Feliz”, só depende de você!!!


Fonte:http://www.mocidadealegre.com.br/index.php?id=875

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Baile do dia dos Namorados nos Gaviões da Fiel - Jantar dançante!!!

Os Gaviões da Fiel Torcida, através de seu Depto. Social, convida a toda comunidade, associados e casais, para participar do seu tradicional "Baile em comemoração ao dia dos namorados", a ser realizado no próximo dia 08 de Junho, sábado, a partir das 20 horas.

O evento contará com caldos quentes, nos sabores de Mandioquinha, Caldo Green, Caldo de Feijão e Caldo de Queijo, além de porções de batata frita.

Haverá ainda mesa de frutas, cestas de pães e trufas de chocolate.

Alem de sorteios de brindes eletrônicos e o já tradicional vale suíte no Motel Overnight.

Vale a pena participar dessa grande festa, que será regada ao som do melhor dos anos 60/70/80, sertanejo universitário, forró universitário, samba, pagode e MUITO CORINTHIANS.

O comando da mesa de som, será por conta do DJ Black Mad.

O EVENTO É TOTALMENTE GRATUITO

 

Endereço:
Rua Cristina Tomas, 183 - Bom Retiro
Grêmio Gaviões da Fiel Torcida



Fonte: Depto. Social Gaviões da Fiel Torcida

domingo, 3 de junho de 2012

Confira Sinopse de Enredo União da Ilha sobre Vinicius de Moraes!!!!


Foto de : www.sidneyrezende.com
Confira a Sinopse de Enredo da Escola de Samba União da Ilha do Governador:

Sinopse

Vinicius de Moraes cuja pluralidade é reconhecida em suas obras, pensamentos e paixões receberá por ocasião do seu centenário nossa homenagem. Para compreender melhor o homem e o poeta, resolvemos criar um diálogo imaginário, tomando como respostas seus poemas, contos e entrevistas.
Por Alex de Souza
A INFÂNCIA
ILHA - Poeta, fale um pouco da sua infância, suas memórias da nossa Ilha do Governador.
POETA - Era um menino valente e caprino. Um pequeno infante, sadio e grimpante.
Esse ei-ou que ficou nos meus ouvidos são os pescadores esquecidos... as barcas da Cantareira...o mar com o seu marulhar ilhéu.
Éramos gente querida na ilha, e a afeição daquela comunidade manifestava-se constantemente.
Quero rever Governador, a Ilha! Que minha amiga Rachel de Queiroz pensa que é dela, mas não se engane, é nossa. Quero repalmilhar a praia de Cocotá, onde dez anos fui feliz.
Era indizivelmente bom.
A POESIA
ILHA - Quando nasceu a poesia na sua vida?
POETA - A poesia paterna, que encontrara numa gaveta velha em casa, foi a minha grande e decisiva influência. Desejei imenso fazer versos assim, versos de amor. Eu havia sempre laborado na arte da poesia, desde os mais verdes anos. Às vezes, em meio aos brinquedos com os irmãos, na Ilha do Governador, fugia e ia me ocultar no quarto, a folha de papel diante de mim.
Era tão estranho aquilo! Eu de nada sabia ainda, senão que tinha nove anos e Cocotá era o meu mundo, com sua praia de lodo, seu cajueiro e seus guaiamuns. Mas sabia vibrar em presença da folha branca que me pedia versos, viva como uma epiderme que pede carinho.
O menino dentro de seu quarto dentro da Ilha, dentro da baía, dentro da cidade, dentro do país, dentro do mar, dentro do mundo.
Com as lágrimas do tempo e a cal do meu dia eu fiz o cimento da minha poesia. Linha por linha, como psicografado, o poema - o meu primeiro poema - começou a brotar de mim. Amava era amar. Amava a mulher. A mais não poder. Por isso fazia seu grão de poesia E achava bonita a palavra escrita. Por isso sofria. Da melancolia de sonhar o poeta que quem sabe um dia poderia ser.
Eu mostrava meus sonetos aos meus amigos - eles mostravam os grandes olhos abertos.
A poesia é tão vital para mim que ela chega a ser o retrato de minha vida. Portanto julgar minha poesia seria julgar minha vida. E eu me considero um ser tão imperfeito... Pensei que nunca poderia ser poeta.
ILHA - E os Poetas ?
POETA - Me liguei muito a Bandeira, Drummond, Pedro Nava e outros...
COLÉGIO SANTO INÁCIO
ILHA - Religião?
POETA - Família católica, colégio de padres, aquele negócio de confessar aos domingos, de comungar. Mas acho que a vocação para o pecado era maior.
ILHA - Reza?
POETA - Sempre. Um homem como eu, que está sempre apaixonado, vive em prece.
LIVROS
ILHA - Com 19 anos publica o primeiro livro, Caminho para a distância; o segundo, Forma e exegese, que até ganhou um prêmio numa disputa acirrada com Jorge Amado, tinham um cunho espiritual...
POETA - Era o "Inquilino do Sublime", como disse o Otto Lara Resende.
O BRASIL
ILHA - Poeta, escritor, jornalista, como diplomata conheceu o mundo, mas conheceu também um Brasil real. Mesmo assim, quando estava fora, lhe batia certa nostalgia?
POETA - Sim, não há dúvida: são saudades da pátria, e, sobretudo do que na pátria é pobre e diferente. São doces os caminhos que levam de volta à pátria. Não à pátria amada de verdes mares bravios, a mirar em berço esplêndido o esplendor do Cruzeiro do Sul; mas a uma outra mais íntima, pacífica e habitual.
Vontade de mudar as cores do vestido (auriverde!) tão feias. De minha pátria, de minha pátria sem sapatos e sem meias, pátria minha. Tão pobrinha! Amada, idolatrada, salve, salve! Pátria minha... A minha pátria não é florão, nem ostenta lábaro não; a minha pátria é desolação. De caminhos, a minha pátria é terra sedenta. E praia branca; a minha pátria é o grande rio secular. Que bebe nuvem, come terra e urina mar.
Atento à fome em tuas entranhas e ao batuque em teu coração.
Não te direi o nome, pátria minha
Teu nome é pátria amada, é patriazinha
Uma ilha de ternura: a Ilha
Brasil, talvez.
Pátria minha, saudades de quem te ama…
ILHA - Em 42, você viajou com o escritor americano Waldo Frank pelo Nordeste e Norte do Brasil. Esta viagem mudou sua visão política ao descobrir o Brasil?
POETA - Descobrir o Brasil, exatamente. Pela mão de um americano... Mas essa viagem representou para mim, em um mês, uma virada de 360 graus. Saí um homem de direita e voltei um homem de esquerda. Foi o fato de ter visto a realidade brasileira, principalmente o Nordeste e o Norte, aquela miséria espantosa, os mocambos do Recife, as casas de habitação coletiva na Bahia, o sertão pernambucano, Manaus. A barra me pesou mesmo. Eu tenho um envolvimento político bastante grande, mas nunca o expressei em minha poesia, exceto quando surgiu como uma coisa válida, como em "Operário em construção", "Os barões da terra", "Mensagem à poesia".
ILHA - Como você vê o Brasil?
POETA - Eu digo sempre uma coisa: tenho uma grande fé no Brasil. Uma fé meio estúpida, meio instintiva, por causa do povo. Realmente, a minha fé no Brasil não vem das instituições, nada disso. Agora, eu acredito neste povo. E cada vez que eu voltava ao Brasil, de alguma viagem ao exterior, essa crença aumentava, compreende? E como essa crença é um bem gratuito, eu prefiro tê-la a não tê-la.
ORFEU
ILHA - Contam que a visita que fez com o escritor americano Waldo Frank, o mesmo que viajou com você pelo Norte e Nordeste, e à favela da praia do Pinto, que havia no Leblon, deixou-o enfeitiçado com o ritmo e a sensualidade dos negros sambistas. Frank teria dito que eles pareciam gregos antes da própria cultura grega. E naquele carnaval de 1942, a ideia enfim brotou de uma batucada no Morro do Cavalão, em Niterói, foi isso?
POETA - Pus-me a ler, por desfastio, num velho tratado francês de mitologia grega, a lenda de Orfeu - o maravilhoso músico e poeta da Trácia. Curiosamente, nesse mesmo instante, em qualquer lugar do morro, moradores negros começaram uma infernal batucada, e o ritmo áspero de seus instrumentos - a cuíca, os tamborins, o surdo - chegava-me nostalgicamente de envolta com ecos mais longínquos ainda do pranto de Orfeu chorando. O interesse que tinha pelo mito do Orfeu - o poeta- músico, que eu considerava, num plano ideal, o grande criador.
ILHA - Orfeu da Conceição (título sugerido por João Cabral de Mello Neto), Uma tragédia carioca, acabou resultando no seu encontro com Tom Jobim. Lúcio Rangel indicou e você pergunta a Paulinho Soledade, que também lhe falara a respeito.
POETA - Paulinho, estou precisando de um maestro que me ajude numas músicas que vou fazer. Você tem algum?
ILHA - Paulinho responde: Tom Jobim, mas tem um problema: ele é moderno...
ILHA - Trechos de Orfeu da Conceição.
O morro, a cavaleiro da cidade, cujas luzes brilham ao longe. São demais os perigos desta vida
Para quem tem paixão, principalmente Toda a música é minha, eu sou Orfeu! Eurídice... Se todos fossem iguais a você Que maravilha viver! Eurídice morreu. No interior do clube Os Maiorais do Inferno, num fim de baile de
terça-feira gorda. E viva a orgia! É o reinado da folia! É hoje o último dia! E viva! Amanhã é Cinzas! Hoje é o último dia! E viva Momo! E viva a folia! Sem Eurídice não há Orfeu, não há música, não há nada. O morro parou, tudo se esqueceu. O que resta de vida é a esperança de Orfeu ver Eurídice, de ver Eurídice nem que seja pela última vez! Desceu às trevas, e das grandes trevas ressurgiu à luz, e subiu ao morro onde está vagando como alma penada procurando Eurídice… Tudo morre que nasce e que viveu
Só não morre no mundo a voz de Orfeu.
CINEMA
ILHA - Sua paixão por cinema vem de criança. Defensor do filme mudo, você foi de censor a crítico. Roteirista de diversos filmes. Nessa sua paixão por cinema, como foi levar Orfeu para as telas, ainda que decepcionado com o resultado?
POETA - Sou apaixonado por cinema. Só Deus sabe como gosto de uma boa fita, o prazer que me traz "ver cinema", discutir, ponderar, escrever, até fazer cinema na imaginação. Nesta adaptação construo o filme como eu o faria. Ao contrário de minha peça, em que a "descida aos infernos" de Orfeu situa-se numa gafieira, no 2º ato, estou transpondo o carnaval carioca para o final do filme, como o ambiente dentro do qual a Morte perseguirá Eurídice.
ILHA - Um dos grandes sucessos do filme foi "A Felicidade", que dizia:
Tristeza não tem fim Felicidade sim (...)A felicidade é como a gota (...)E cai como uma lágrima de amor A felicidade do pobre parece A grande ilusão do carnaval (...)Pra tudo se acabar na quarta-feira
BOSSA NOVA
ILHA - Fale-me de sua música.

POETA - Não falo de mim como músico, mas como poeta. Não separo a poesia que está nos livros da que está nas canções. Era uma insatisfação minha verificar que a poesia de livro atingia um número tão reduzido de pessoas. Dizem, na minha família, que eu cantei antes de falar. E havia uma cançãozinha que eu repetia e que tinha um leve tema de sons. Fui criado no mundo da música, minha mãe e minha avó tocavam piano, eu me lembro de como me machucavam aquelas valsas antigas. Meu pai também tocava violão, cresci ouvindo música. Depois a poesia fez o resto. A música começou mesmo na década de 50, quando voltei de meu primeiro posto diplomático no exterior, em Los Angeles. Agora, eu sempre fazia minhas músicas, antes, mesmo sozinho, mas sem nenhum intuito de editar ou ver cantar. Aos 15 anos tive uma experiência interessante: eu me liguei a uma dupla vocal, que havia aqui, chamada Irmãos Tapajós, e comecei a compor com eles.

ILHA - Durante os cerca de quatro anos em solo americano, você se apaixonou pelo jazz, que futuramente seria uma das raízes fundamentais para a Bossa Nova. Tom Jobim teve uma formação semelhante e João Gilberto, no interior da Bahia, também se interessava pelo mesmo estilo musical e, coincidentemente, teve as mesmas influências dos músicos cariocas. E o marco foi "Chega de saudade", com Elizeth Cardoso e depois gravado por João Gilberto. Você acha que a influência do jazz foi boa para a bossa nova?

POETA - Acho que foi uma influência muito boa. Com a influência do jazz, abriu tudo isso, você podia introduzir qualquer instrumento num conjunto de samba, os instrumentistas improvisavam, as harmonias melhoraram muito e se enriqueceram, os instrumentistas tornaram-se excelentes e conheciam profundamente seus instrumentos, como é o caso de Baden e Tom. A influência foi benéfica porque houve uma descaracterização de nossa música. O samba estava sempre presente na bossa nova. Além disso, a bossa nova trouxe mais alegria e bom humor à nossa música, que andava muito voltada para a tristeza, a dor de corno, a fossa, naquela época do Antonio Maria. Eram músicas muito bonitas, o chamado samba de boate. Com a bossa nova a coisa ficou mais sadia, mais otimista, os sentimentos eram mais de comunicação, mais legais. Bossa nova é mais um olhar que um beijo; mais uma ternura que uma paixão; mais um recado que uma mensagem.
Vai, minha tristeza
E diz a ela que sem ela não pode ser
Diz-lhe numa prece
Que ela regresse
Porque eu não posso mais sofrer
Chega de saudade
A realidade é que sem ela
Não há paz, não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim
Não sai de mim
Não sai
Tanto assim que eu sou um dos pouquíssimos compositores brasileiros que atravessou essas gerações todas. Eu fiz música com o Pixinguinha, o Ary Barroso, com o pessoal da geração do Antonio Maria, o Paulinho Soledade; depois peguei o Tom, o Baden, o Carlos Lyra, o Edu, o Francis e, em 69, o Toquinho. E mesmo com caras mais jovens que o Toquinho eu já fiz música, como o Eduardo Souto Neto, o João Bosco.
AFROSSAMBAS E BAIANICES
ILHA - Em meados de 62, quando começa a compor com Baden Powell, surge uma grande virada com os ritmos baianos ...
POETA - O Baden tem uma produção muito boa, e foi ele quem me introduziu o elemento africano, o que não havia antes na bossa nova - eram todos brancos, arianos.
ILHA - Naquela altura da vida você retomou um caminho de fé?
POETA - Num plano assim de vida, não. Restou talvez uma certa religiosidade, própria de meu temperamento. Por exemplo, eu me interesso por candomblé, certas superstições. Isso é sinal de que tem algum fogo na cinza.
ILHA - Época dos afrossambas e você acabou virando... O branco mais preto do Brasil. Na linha direta de Xangô.
POETA - Quando digo que eu sou o branco mais preto do Brasil, digo a verdade. A minha comunicação com a raça negra é imensa. Sinto atração por ela, a todo momento descubro a sua vitalidade. A contribuição do negro à cultura brasileira é importantíssima. Só a contribuição rítmica que eles trouxeram; a magia do mundo negro, já me liga a eles definitivamente.
ILHA - Maysa e Elis Regina fizeram sucesso com "Canto de Ossanha", num LP que exaltava com outros "Cantos", outros orixás.
POETA - Amigo sinhô sarava, Xangô me mandou lhe dizer: - Se é canto de Ossanha, não vá! Que muito vai se arrepender. Pergunte pro seu orixá. Amor só é bom se doer.
ILHA - E essa africanidade toda rendeu até palavrão. Uma nova forma de xingar os militares da ditadura?
POETA - Te garanto que na Escola Superior de Guerra não tem milico que saiba falar Nagô:
Eu saio da fossa xingando em nagô. Vou lhe rogar uma praga, eu vou é mandar você: Pra tonga da mironga do kabuletê.
ILHA - Em seu período baiano, você fez amizade com uma das mais famosas Ialorixás...
POETA - Ela é a Mãe Menininha do Gantois
Que Oxum abençoou, Tatamirô!
ILHA - Por encomenda, você e Toquinho fizeram a trilha da novela O bem amado, uma das faixas de maior sucesso foi "Meu pai Oxalá".
Atotô Abaluayê Atotô babá
Atotô Abaluayê Atotô babá
Meu pai Oxalá é o rei Venha me valer
O velho Omulu
Atotô Abaluayê
ILHA - Voltando à Elis Regina, ela venceu o festival da canção de 1965, música sua e de Edu Lobo, onde, além do primeiro lugar, você ainda faturou o segundo de quebra com Elizeth Cardoso. Vamos recordar uns trechinhos de "Arrastão"?
Ê! Tem jangada no mar Hoje tem arrastão! Todo mundo pescar Olha o arrastão entrando no mar sem fim. Traz Iemanjá pra mim Ê! É a rainha do mar Valha-me meu Nosso Senhor do Bonfim Nunca, jamais se viu tanto peixe assim.
ILHA - Essa onda afro, que começa com Baden em 1962, onde se destaca também "Berimbau"...
Capoeira me mandou Dizer que já chegou para lutar Berimbau me confirmou Vai ter briga de amor Tristeza, camará
ILHA -...se estende quase dez anos depois na sua temporada baiana, com uma nova parceria, para os íntimos o Toco.
POETA - Encontrei novamente um parceiro pra valer, e ele é um jovem paulista de 24 anos, com uma pinta de menestrel medieval conhecido pelo apelido de Toquinho, e simplesmente "janta" o violão.
ILHA - "Tarde em Itapuã", seria dado para o Caymmi musicar. Mas você lhe deu um voto de confiança e rendeu um dos maiores sucessos dessa parceria.
O dia pra vadiar
Um mar que não tem tamanho
É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
CARIOCA
ILHA - Belas mulheres sempre inspiram, não é?
POETA - As muito feias que me perdoem
Mas beleza é fundamental.
ILHA - A menina que passa acabou gerando a mais cantada música brasileira no mundo que é a "Garota de Ipanema". Enquanto a menina passava você acabou tirando parte da letra definitiva num comentário com o Tom. Qual foi o comentário?
POETA - Você notou que quando ela passa o ar fica mais volátil? Eu acho que nem os egípcios, nem o próprio Einstein saberiam explicar por quê.
Olha que coisa mais linda
Mais cheia de graça
É ela menina
Que vem e que passa
Num doce balanço
A caminho do mar
Moça do corpo dourado
Do sol de Ipanema
O seu balançado é mais que um poema
É a coisa mais linda que eu já vi passar
(...)
Ah, se ela soubesse
Que quando ela passa
O mundo inteirinho se enche de graça
E fica mais lindo
Por causa do amor
ILHA - "Carta ao Tom 74" mostra o saudosismo daquela época.
POETA - Rua Nascimento e Silva, 107 Você ensinando pra Elizete As canções de Canção do amor demais (...) Ah, que saudade Ipanema era só felicidade (...)Nossa famosa garota nem sabia A que ponto a cidade turvaria Esse Rio de amor que se perdeu
VINICIUS PARA CRIANÇAS
ILHA - Você lançou um livro de poemas infantis dedicado aos seus filhos. Desde a década de 70 tinha o desejo de musicar esses versos e transformá-los em um álbum. Foram dois álbuns com canções inspiradas em alguns dos poemas e interpretadas por grandes nomes de MPB, delas se destacam:
"A casa" Era uma casa muito engraçada. Mas era feita com muito esmero, na rua dos bobos, número zero.
"Aquarela" Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo. Vamos todos numa linda passarela de uma aquarela que um dia enfim, descolorirá.
"O pato" Lá vem o Pato Pata aqui, pata acolá Lá vem o Pato Para ver o que é que há.
"A arca de Noé" E abre-se a porta da Arca desconjuntada. Colorida maravilha, brilha o arco da aliança. Aos pulos da bicharada toda querendo sair. De par em par: surgem francas, conduzidos por Noé. Do prudente patriarca Ei-los em terra benquista
PAIXÕES
ILHA - O Drummond disse que você havia nascido sob o signo da paixão. Vamos ao ponto: Amor ou Paixão?
POETA - Eu ainda acho que o amor que constrói para a eternidade é o amor paixão, o mais precário, o mais perigoso, certamente o mais doloroso. Esse amor é o único que tem a dimensão do infinito.
Eu sou um namorador inveterado.
Eu possa lhe dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure
Labareda
O teu nome é mulher
Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus
Resolvem se encontrar
Ai, que bom que isso é, meu Deus
Que frio que me dá
O encontro desse olhar
Eu não ando só
Só ando em boa companhia
Com meu violão
Minha canção e a poesia
Para viver um grande amor
E cada verso meu será Pra te dizer
Que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
ILHA - Boemia...
Onde anda a canção
Que se ouvia na noite
Dos bares de então
E por falar em paixão
Em razão de viver
Você bem que podia me aparecer
Nesses mesmos lugares
Na noite, nos bares
Onde anda você
ILHA - Sua alma boêmia tinha em seus versos sempre a companhia da lua ...
O poeta se deixa em prece
Ante a beleza da lua.
Vagabunda, patética, indefesa
Ó minha branca e pequenina lua!
Lua linda!
Uma volúpia infinda!
Linda lua!
lua amada
lua ardente
tão presente
Como se fosses minha namorada!
ILHA - Quero lhe apresentar aos nossos poetas da Ilha.
POETA -A bênção, todos os grandes
Sambistas do Brasil
ILHA - Qual a receita de um bom samba?
POETA - Mas pra fazer um samba com beleza
É preciso um bocado de tristeza
Senão, não se faz um samba não
Fazer samba não é contar piada
E quem faz samba assim não é de nada
O bom samba é uma forma de oração
Porque o samba nasceu lá na Bahia
E se hoje ele é branco na poesia
Ele é negro demais no coração
Ponha um pouco de amor numa cadência
E vai ver que ninguém no mundo vence
A beleza que tem um samba, não
ILHA - E as tantas amizades que você fez?
POETA - A gente não faz amigos, reconhece-os.
ILHA - Seus parceiros?
POETA - Meus principais parceiros, Antonio Carlos Jobim, Carlinhos Lyra e Baden Powell, são pra mim o Pai, o Filho e o Espírito Santo...
ILHA - E o Toquinho?
POETA - Amém.
E há Pixinguinha. Pixinguinha, eu acho que é o próprio Deus em pessoa.
Isso sem falar em Ary Barroso.
Edu lobo e Francis Hime.
ILHA - Você poderia definir qual seu estilo?
POETA - Infelizmente, eu não tenho estilo. Um amigo meu costuma dizer que eu sou muitos. Se fosse um só, não me chamaria Vinicius de Moraes, no plural.
ILHA - E agora o Vinicius showman. Para comemorar seu centenário e a eternidade de suas obras, vamos fazer surgir um grande palco com alguns de seus grandes shows: Boite Au Bon Gourmet, com Tom e João Gilberto; no mesmo local, com Carlos Lyra e Nara Leão, na comédia musical Pobre menina rica; Boite Zum Zum, com Caymmi e quarteto em Cy; Toquinho e Clara Nunes, no teatro Castro Alves, em Salvador; Maria Medalha e Maria Creusa, em Milão; Bethânia e Toquinho, no La Fusa, em Mar Del Plata; com Joyce, em Punta Del Leste; Tom, Toquinho e Miúcha, no Canecão e inúmeros outros...
ILHA - Já que celebrar é alegria de viver, o que é a vida pra você?
POETA - A vida é arte do encontro
Embora haja tanto desencontro pela vida
Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
É melhor ser alegre que ser triste
Alegria é a melhor coisa que existe
É assim como a luz no coração
ILHA - Você, um poeta dentro da vida... Ela tem sempre razão?
POETA - Sei lá, sei lá
Só sei que é preciso paixão
ILHA - E a morte?
POETA - Eu morro ontem
Nasço amanhã
Ando onde há espaço:
- Meu tempo é quando.
Quem vai pagar o enterro e as flores
Se eu me morrer de amores?
Amigos meus, está chegando a hora Em que a tristeza aproveita pra entrar E todos nós vamos ter que ir embora Pra vida lá fora continuar Prontinha pro show voltar E em novo dia A gente ver novamente A sala se encher de gente Pra gente comemorar
E no entanto é preciso cantar Mais que nunca é preciso cantar É preciso cantar e alegrar a cidade Quem me dera viver pra ver E brincar outros carnavais
A bênção, que eu vou partir
Eu vou ter que dizer adeus
ILHA - Calma poeta, tenho uma última pergunta:
Um repórter lhe perguntou se você tinha medo da morte. O que respondeu?
POETA - Não, meu filho. Eu não estou com medo da morte. Eu estou é com saudade da vida.
ILHA - Até mais Poeta...te vejo na Ilha.
POETA - Saravá!




Fonte : http://www.sidneyrezende.com/noticia/173071+leia+a+sinopse+da+uniao+da+ilha+para+o+carnaval+2013

Sinopse de Enredo Rosas de Ouro 2013!!!

Foto de : www.sociedaderosasdeouro.com.br
APRESENTAÇÃO
Vamos fazer uma viagem fantástica aos Reinos da Folia.
Magicamente vamos atravessar terra, céu e mar, para conhecer algumas das mais incríveis
festas populares do mundo.
As festas populares são a expressão da cultura e da tradição dos povos, porque não só de
aspectos físicos se constitui a cultura de um povo,
há muito mais contido nas tradições, no folclore, nos saberes, nas línguas e nas festas também.
Estas celebrações fortalecem os laços sociais e as raízes, aproximam os homens, resgatam
lembranças e emoções.
A Unesco ( Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura ) dá a
essa porção intangível da herança cultural dos povos, o nome de Patrimônio Cultural Imaterial
da Humanidade. O Patrimônio Cultural de um povo é fonte insubstituível de vida e inspiração, é
o ponto de referência que determina sua identidade.
Manter vivas estas festas, estas manifestações tradicionais, é fazer com que o legado do
passado chegue ao futuro, e no Carnaval 2013, na maior festa popular do mundo,
a Sociedade Rosas de Ouro vem apresentar um pouco da herança cultural dos povos com o
enredo:
“OS CONDUTORES DA ALEGRIA”
numa fantástica viagem aos Reinos da Folia.
Você deve estar se perguntando: Mas quem são os Condutores da Alegria?
Somos eu, você e todos os apaixonados pelo carnaval! São nossa comissão de frente, nossas
baianas a girar, são nosso mestre-sala e sua porta bandeira, são os batuqueiros da bateria,
são nossos destaques, são os harmonias, são os artistas do nosso barracão, são nossas
costureiras, são nossos compositores, são nossos apaixonados componentes, são todos os que
trabalham e que se dedicam de coração para dar um show e brilhar na maior festa popular do
mundo: o Carnaval !
Visitaremos inúmeras festas e veremos que cada uma delas é única e singular; mas, o que não
falta em nenhuma delas são: a música, as cores e a alegria.
A viagem vai começar! Os condutores da alegria vão botar o pé na estrada.
SINOPSE DO ENREDO
ABERTURA: A viagem vai começar
Dos cinco continentes chegam os Embaixadores das Folias Continentais anunciando que a
festa vai começar.
Os Condutores da Alegria vão transportar a cultura dos povos para o palco desta festa,
fazendo uma fantástica viagem aos Reinos da Folia.
Magicamente vamos atravessar terra, céu e mar, para conhecer e nos divertir em algumas das
mais incríveis festas populares do mundo.
Chegamos ao nosso primeiro destino. Estamos no Havaí, no Aloha Festival ( Oceania ),
onde lindas mulheres nos dão as boas vindas com seus colares de flores.
Faremos uma parada na terra dos tambores tribais, para render homenagens à terra onde
surgiram as primeiras festas da humanidade e para conhecer a Festa dos Guerreiros Zulu, na
África do Sul.
PRIMEIRO SETOR: As festas de um Velho Continente
Eis que estamos na Europa e os fogos de artifício anunciam que chegamos às Fallas de
Valência na Espanha, onde arde o fogo das paixões.
Uma laranja atinge nossa cabeça. Quem nunca atirou laranjas? Eu não! Mas, o Guille atira
muitas, afinal, diz a tradição que ser atingido por uma laranja traz boa sorte. O Guille é o
personagem principal do Carnaval de Binche na Bélgica.
Chegou a hora de render homenagens à realeza, num dos desfiles de maior pompa e esplendor
do mundo:
a Trooping the Colour, na Inglaterra. Pelas ruas de Londres vê-se a relação de encantamento e
orgulho que os ingleses tem por sua realeza.
Vibram as cores ao som de uma incrível fanfarra que nos apresenta uma terra de um povo
alegre que adora uma cerveja e que hoje está nas ruas fazendo uma festa tão bonita, alegre e
grandiosa quanto sua nação: o Carnaval de Colônia, na Alemanha.
Parece que voltamos no tempo! Há um clima de mistério e sedução no esplendoroso Carnaval
de Veneza, onde os nobres se misturavam ao povo disfarçados com seus trajes e máscaras.
Chegamos à Irlanda, é St Patricks Day, momento de celebrar em verde o orgulho nacional.
SEGUNDO SETOR: Nas Folias do Oriente
Saltamos para o oriente, onde um povo festeja suas tradições milenares.
Estamos no Japão, num dos incríveis Matsuris, o Gion Matsuri momento de comemorar e
celebrar a história e as tradições da cultura Japonesa.
Não importa quão duros e ruins tenham sido os tempos, sobreviver é uma benção que deve ser
sempre comemorada. Este é o espírito do festival de sorrisos, o Maskara Festival nas Filipinas.
O brilho da luz das velas se faz presente! Estamos no Candle Festival na Tailândia, tempo de
iluminar os caminhos.
É tempo de planejar o amanhã! O vermelho e dourado inundam as ruas, as pessoas estão
felizes
e o Dragão traz a força para a humanidade na comemoração do Ano Novo na China.
TERCEIRO SETOR: A Alegria das Américas
Pé na tábua! Vamos do Oriente ao Ocidente! Muitas festas nos esperam neste alegre
continente!
Soa alto o som alucinante dos sopros das bandas tocando Jazz e R&B, no Mardi Gras em New
Orleans ( USA), um carnaval animado que lota as ruas da cidade com pessoas mascaradas e
lindas mulheres cheias de colares de contas.
As ruas se enchem de diabinhos coloridos e engraçados, e nós ficamos endiablados,
numa das festas mais animadas que acontece no Peru, a Diablada, encarando de frente o mal,
transformando-o em alegoria.
Impossível é ficar parado quando o ritmo quente soa, no Junkanoo das Bahamas.
É hora de dançar neste grande palco onde se expande esse modo de ser Caribe.
Mas, o que serão todas estas caveiras engraçadas?
É a celebração do Dia do Mortos, no México! Um dia especial para transformar a tristeza em
alegria.
QUARTO SETOR: Brasil, o grande Reino da Folia
Estamos de volta ao Brasil, a terra da alegria, a terra das festas!
Toca o fole o sanfoneiro nas alegres festas em homenagem a Santo António, São Pedro e São
João que acontecem por todos os cantos deste país de proporções continentais.
Chegou a hora de garantir a alegria com o Boi Garantido, e, caprichar na folia com o Boi
Caprichoso na Festa do Boi Bumbá de Parintins, na Amazônia
Uma noite de paz e harmonia enche de luz nossos corações, no Natal Luz de Gramado no Rio
Grande do Sul.
Vou vestir a fantasia, e, meu samba enredo no asfalto cantar,
nos desfiles das Escolas de Samba do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Terminaremos nossa viagem exaltando o povo desta terra que leva aos quatro cantos do mundo
a sua arte,
sua cultura e seu folclore, colorindo a vida com as Festas Brasileiras.
Nesta louca e alucinante viagem pudemos perceber que o motor que move as festas, não é o
dinheiro, nem é o poder… é o amor!
O amor por sua cultura, por sua terra, por suas crenças, por suas agremiações, pela vida!
É o amor por nosso pavilhão que faz o encantamento e a magia acontecer.
Carnavalesco: Jorge Freitas
Pesquisa e Desenvolvimento de Enredo: Murilo Lobo
Produção artística: Darlan Alves



Fonte : http://www.sociedaderosasdeouro.com.br/noticias/sinopse-carnaval-2013/